Do homem que é considerado o avô do punk podia se esperar tudo, menos um disco de jazz. Pois foi exatamente o que Iggy Pop fez. Com influências de Louis Armstrong e Jelly Roll Morton, acaba de chegar às lojas o álbum Preliminaires – uma prova de que o músico é mesmo imprevisível.
No ano em que o debut dos Stooges – banda seminal comandada por Iggy – completa quatro décadas, o cantor mesclou o jazz com a inspiração literária. A Possibilidade de uma Ilha, obra de Michel Houellebecq, é o seu livro de cabeceira do momento. “Na minha mente, estas seriam as músicas que ouço em minha alma quando leio o livro”, justificou o vocalista, que tem 62 anos.
O precursor do punk disse estar “enjoado de ouvir idiotas com guitarras, tocando lixo musical”. Será que estava referindo-se ao último álbum dos Stooges? É possível, já que The Weirdness, lançado em 2007, é apenas uma caricatura de uma das grandes bandas do rock.
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