23 de agosto de 2009

Entrevista: Wry

O Wry não é mais a mesma banda que surgiu em Sorocaba em meados da década passada. O quarteto, que passou sete anos na Inglaterra, continua sendo um dos grandes nomes do shoegaze nacional. Só que agora, além das letras em inglês, incluíram no repertório algumas (belas) canções na língua pátria.

De volta ao Brasil, a banda divulga She Science, o mais recente trabalho. Nas 12 faixas, os sorocabanos mantêm a admiração por Jesus and Mary Chain e My Bloody Valentine, duas de suas principais influências. Em entrevista por e-mail ao LM, o vocalista Mario Bross fala do álbum e conta que novo material inédito deverá ser lançado em breve.

Como vai a divulgação de She Science?
Vai bem. Estamos tocando muito, diversos shows sendo agendados no Brasil todo e o disco começando a aparecer nas críticas por aí afora.

Como os fãs reagiram às letras em português?
Por enquanto não pude ter uma noção clara, mas até agora só obtive ótimas críicas a esse respeito. São canções misturadas em inglês e português que estão sendo vistas como bem coerentes dentro do mesmo álbum.

O que mudou no processo de composição?
A gente experimenta mais nas canções, não vamos mais no estúdio com a música pronta, a gente modifica e transforma durante o periodo de gravacao. Fazemos quase que duas gravacoes do mesmo álbum antes de gravar o oficial que seria a terceira vez.

Quais os próximos planos?
Tocar bastante até o final do ano e shows da turnê e depois esporádicos e inusitados e lancar os outros dois albuns que estao prontos, National Indie Hits (tributo a bandas independentes brasileiras) e The Long-term Memory of an Experience. Acompanhe-nos no twitter http://twitter.com/wry. Grande abraco aos leitores!




Ouça o álbum aqui

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