Seattle recém começava a perder o posto de capital do rock quando o Alice in Chains lançou o último disco. Foi em 1995, ano em que o melodioso britpop dos ingleses desbancou a música pesada e sombria dos grunges. De lá para cá foram 14 anos de um hiato criativo – e algumas tragédias pessoais – que agora acaba de ser rompido. Black Gives Way to Blue, quarto álbum da banda, foi lançado no final de setembro.
Desacreditado após a morte por overdose do vocalista Layne Staley, em 2002, o grupo ainda enfrentou os riscos de substituir o seu principal integrante. William Duvall, que entrou na fogueira, não compromete – embora seja motivo de bronca dos fãs saudosistas. O Alice in Chains pode ter mudado a formação, mas o som continua calcado no mesmo rock agressivo, de guitarras distorcidas e riffs marcantes, que deu fama ao quarteto na década de 90. A execução é que pode não agradar o público, um risco previsível após tantos anos sem músicas novas.
Ao lado de Nirvana, Pearl Jam e Soundgarden, o Alice in Chains foi um dos principais expoentes do movimento grunge. Em 1991, lançou o megahit Man in the Box, música mais famosa da banda. Seu momento mais inspirado, no entanto, é considerado o álbum Dirt, lançado no ano seguinte.
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