Mais do que uma ode aos anos 60, Iê Iê Iê é uma mistura de ritmos. As referências são muitas: surf music, Jovem Guarda, a primeira fase dos Beatles, trilhas de faroeste e o twist, tudo amparado em parceiros habituais como Carlinhos Brown, Marisa Monte e Paulo Miklos. Dificilmente o ouvinte poderia esperar por algo como Longe, uma balada tão perfeitamente pop, num disco de Arnaldo Antunes. Se não está entre os melhores lançamentos do ano, certamente é um dos mais surpreendentes.
No release divulgado pelo músico, ele mesmo explica a mudança. “Um tanto por temperamento, mas também por herança tropicalista, sempre fiz discos marcados pela diversidade e pela mistura, livres da ideia de gênero musical”, define. “Talvez por isso mesmo, quis que essa minha volta a um som de banda com bateria tivesse uma face mais coesa.”
No release divulgado pelo músico, ele mesmo explica a mudança. “Um tanto por temperamento, mas também por herança tropicalista, sempre fiz discos marcados pela diversidade e pela mistura, livres da ideia de gênero musical”, define. “Talvez por isso mesmo, quis que essa minha volta a um som de banda com bateria tivesse uma face mais coesa.”
Um comentário:
Esse é o cara. Ele segue a vida dele, indiferente do caminho. É um pensador da atualidade. Ficou curioso pelo Iê, iê, iê. Noutro dia já achei aquela música da Pity (?), "Me adora", com uma batida lembrando o rock da jovem guarda. Agora vem o Arnaldo, eis que os velhos jovenguardeanos devem se apresentar no cenário novamente. Seria uma boa.
Postar um comentário