Rock e guitarra tornaram-se indissociáveis desde que Chuck Berry tocou as primeiras notas há mais de 50 anos. De lá para cá o maior fenômeno cultural da história sempre esteve ligado ao instrumento, cuja sensação de poder assemelha-se a um soldado que empunha uma metralhadora na guerra. Houve quem pensasse diferente.
Não é por acaso que, depois daquele 3 de julho de 1999, nada de muito inovador tenha surgido no rock. Há dez anos morreu Mark Sandman, o líder do Morphine. A banda, formada em Cambrigde (EUA), destacou-se na década passada pela mistura de rock e jazz, tendo lançado cinco discos de estúdio. Detalhe: sem guitarra, uma vez que o grupo era formado apenas por baixo (de duas cordas), saxofone e bateria.
Com esse formato, o Morphine atingiu uma sonoridade única, inconfundível. As linhas de baixo hipnóticas, o sax cadenciado e a voz grave de Sandman deram luz à rara originalidade da banda, dissolvida quando o vocalista caiu morto na cidade italiana de Palestrina, vítima de um ataque cardíaco fulminante. Tinha 46 anos.
3 comentários:
Não conhecia a banda nem o cara .. vi o video e cuti o som .. é bom mesmo .. e olha não sou muito chegada em rock ..s rsrsrsrs
Abç e valeu a dica pois fiquei conhecendo ele
Parabéns pelo blog, é um assunto muito bom, a música.
O som é muito bom... Descobri há uns bons anos atrás. Encontrei dois CDs naqueles balaios da Multisom, vendidos a míseros R$ 4. O bom é que quem separa o que vai pro balaio nem sempre manja de música, e, bem selecionado, dá para encontrar pérolas no meio de lixo...
Grande lembrança Danton. Grande abraço.
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