14 de junho de 2008

Control chega ao público gaúcho

Ian Curtis era um sujeito transtornado. Para ele, a depressão era um estilo de vida. E de morte. Após assistir uma apresentação dos Sex Pistols, em 1976, formou a banda Joy Division, um dos maiores sucessos da era pós-punk. Sentido-se desconfortável com a fama, e enfrentando um série de problemas pessoais, Curtis cometeu suicídio aos 23 anos, em 1980, enquanto ouvia o disco The Idiot, de Iggy Pop. Em sua lápide, no cemitério de Macclesfield, Inglaterra, está escrita a frase Love Will Tear us Apart, referência ao maior sucesso do Joy Division e que significa “o amor vai nos destruir”.

A vida conturbada de Curtis ganhou as telas do cinema. O filme Control estreou no final do ano passado, mas só agora chega ao público gaúcho. Dirigido por Anton Corbijn, conta com o ator Sam Riley no papel principal. O roteiro é baseado em livro escrito pela mulher do vocalista, Deborah. Control tenta sugerir que o motivo do suicídio seria a dificuldade do músico em lidar com as mulheres. Apesar da pretensão, vale a pena pelas cenas do Joy Division em ação e as imagens de Manchester, berço da banda. Agora resta esperar para que o filme chegue o quanto antes às locadoras da região.

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